terça-feira, janeiro 24, 2006

Teorias da conspiração

Hoje recebi um e-mail sobre o "perigo que são as lojas chinesas no nosso país"! Esse mail, escrito num tom agressivo e alarmista, apresenta uma série de "factos" que parecem verídicos a realmente assustadores, mas na realidade será que a história ali contada é mesmo verdade.

Infelizmente hoje em dia é cada vez mais difícil acreditar naquilo que se lê, onde quer que seja... mails como este das lojas chinesas circulam "à louca" pela internet... qualquer um de nós pode escrever meia dúzia de pseudo-teorias da conspiração, com meias verdades, e minimamente credíveis para causar grande desinformação, fomentar xenofobias, desacreditar candidatos, levantar suspeitas sobre crimes supostamente cometidos por qualquer personalidade conhecida - a sociedade da desinformação instaurou-se!

Relembro o caso do email que circulava pela Internet, supostamente escrito pelo Miguel Sousa Tavares - o qual acabou por vir publicamente dizer que nunca tinha escrito tal mail (sobre conspirações e especulações dos terrenos da OTA)

Também o caso dos artigos de Joaquim Vieira, na Grande Reportagem, intitulados "o Polvo", que foram quase exclusivamente baseados no livro de Rui Mateus - Joaquim Vieira acabou por ser demitido, e ficou-se sem saber se o foi por os artigos serem incómodos para pessoas influentes, ou se o foi por o livro ser pouco verídico (e por conseguinte, difamatório) - E assim continuamos desinformados... podemos simpatizar com os visados nos artigos e no livro, e achar que é tudo uma quatidade de balelas, ou se não gostamos dessas pessoas, achar que aquilo é tudo verdade - mas na realidade ninguém sabe se o Rui Mateus escreve verdades, ou apenas se está a vingar de quem não quis mais ser seu amigo...

Estes e outros sobre vários mitos urbanos, ou boatos, espalham-se como autênticos virús pela internet. Se por aqui ficasse, já seria mau suficiente. Mas o mais grave é que muitos destes textos acabam por ir parar à comunicação social, levados por jornalistas "perguiçosos" que não se preocupam em verificar fontes, e fazer trabalho de campo. A nossa comunicação social está cada vez mais a servir interesses privados, primando pela falta de isenção, aliada depois a uma falta de profissionalismo onde qualquer boato é noticiado sem se verificar a sua autenticidade...

Muitas vezes a culpa nem é dos jornalistas, pois são forçados a apresentar reportagens em tempos curtíssimos, pois "há que vender".

sexta-feira, janeiro 28, 2005

crónica de um imbecil que gosta de tudo

Não tenho remédio, gosto de tudo... e gosto de tudo o que é caro.
Gosto de carros bons - quem não gosta?mas são todos tão caros... Gosto de alta-fidelidade, e agora na sua vertente ainda mais cara- gosto do tal de "home cinema", ou cinema em casa, como se deveria dizer sempre. Gosto de fotografia, e claro que gosto de equipamento fotográfico bom - e caro, claro! Gosto de motas, mas das bonitas, boas e... caras! Gosto de casas, mas não de qualquer casa - tem de ser uma boa casa, de preferência até projectada por mim, num terreno... caro! Também podia ser no centro da cidade, um último andar de um bom edíficio, numa zona com qualidades urbanísticas reconhecidas, até podia estar velho, mas com potêncial para eu gastar lá uma "pipa de massa". Gosto de bicicletas - mas que raio, quem é que gosta de bicicletas caras? eu, claro! Já vos disse que gosto de computadores? Mas tem de ser o mais actualizados possível, e de preferência, o topo de gama - que amanhã ja não vale nada, mas que hoje, é caro! E como não podia deixar de ser, andar vestido com qualquer coisa, não é para mim... tem de ser boa roupa, nem precisa de ostentar a marca. O que me deixa infeliz é que na maioria dos casos, se é bonita - mesmo que não seja boa - é cara! Depois há todos aqueles "gadgets" fantásticos, que nos parecem fazer a vida mais fácil, e que são caros, mas que depois acabamos por não precisar deles, e acabam esquecidos numa gaveta qualquer - e isso irrita-me mais, pois sinto que assim, ainda ficaram mais caros!
No entanto há tanta coisa mais na vida que é boa, bonita e nem custa nada, que acabo por ser um imbecil feliz...

quinta-feira, janeiro 27, 2005

e assim o zé aparece!

José... que raio de nome... não gosto e nunca gostei! Felizmente tenho outro que uso, mas este "José", que é primeiro, e por isso primordial, tem andado nestes 31 anos da minha vida a atazanar-me o juízo. Por isso e muito mais resolvi exorcisá-lo e dar-lhe uso... na :net: